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sexta-feira, 17 de julho de 2009

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

INTRIGA,

Moléstia que desagrega grupos.


No globalizado mundo que vivemos, aprendemos algumas regras de sobrevivência, aprendemos também que novos meios e condições de trabalho são necessários para manutenção de uma empresa onde práticas e instrumentos antes usados são substituídos por novas técnicas ou até mesmo excluídas do processo produtivo de grandes grupos. Poderíamos citar exemplos fáceis como a substituição da máquina de datilografar pelo computador, da carta escrita no papel pelo e-mail, instrumento que às vezes trazem sensação de distanciamento entre as pessoas, já que na era da informação extingue-se a necessidade de grandes deslocamentos para realização de reuniões, de manutenção de conversas, etc. Hoje se pode tranquilamente dar início a uma reunião entre pessoas que estão em locais diferentes do globo terrestre, “ao vivo e à cores”.


A grande necessidade de uma empresa estar na mais perfeita sintonia com seus mais diversos setores é vital. Sintonia com seus clientes sabendo quais suas demandas; sintonia com o mercado estando sempre atenta às suas tendências; sintonia com seus fornecedores de forma a manter fluxo coerente de insumos, contudo, de nada adiantará toda essa gama de sintonias se dentro da empresa existe interferências negativas nos seus quadros de recursos humanos.


Estamos aqui falando do AMBIENTE DE TRABALHO, local constituído prioritariamente por pessoas e, onde existem pessoas existirá a liberdade de pensamento e nesse caso, conseqüentemente fará surgir a subjetividade, a diversidade de idéias, a concorrência interna que pode ser sadia ou não. Um grupo em sintonia faz coisas que a própria organização duvida, sua produção será sempre positiva e o ambiente de trabalho o melhor possível. Todavia, em alguns grupos poderão crescer no seu seio uma erva daninha que se não for podada a tempo, tomará conta de toda empresa, a intriga.


Conforme Dicionário Português http://www.dicionariodeportugues.com/?busca-palavra=intriga,


INTRIGA - s.f. Maquinação secreta para obter alguma vantagem ou para prejudicar alguém. / Insídia, cilada. / Encadeamento de fatos e ações que formam a trama de uma peça teatral, de um romance etc.; enredo, urdidura, trama.


Onde não existe intriga? Max Gehringer, consultor particular de carreira do programa Fantástico no quadro de “Emprego de A a Z” disse que “(...) Toda empresa quer ter um bom ambiente de trabalho. A maioria diz que tem. Algumas até falam que são como uma grande família. Toda família, como nós sabemos, sempre tem aquele parente chato, insuportável ou fofoqueiro. A gente gostaria de se livrar dele, mas não consegue. Assim como as empresas nunca conseguiram se livrar dos fofoqueiros. (...)”


Resta apenas o Diretor da empresa saber filtrar o que ouve, pois inevitavelmente o propagador da intriga fará de tudo para que a mesma chegue aos seus ouvidos. Saber o que é verdade e o que não é, se o que fora dito é prejudicial a empresa ou não e principalmente se o funcionário a quem a intriga está sendo dirigida é produtivo ou não, já que em alguns casos o chefe pode estar lidando não com uma intriga e sim com uma verdade que ele mesmo ainda não pode ver, isso quando o funcionário que supostamente está sofrendo a intriga nada produz, ou não o faz a contento, contudo, se o funcionário que está sendo alvo das intrigas produz a contento, inevitavelmente nos remete a um ditado que nossos avós nos diziam e que há pouco tempo fora citada pelo Colunista Maico Ramone que “não se joga pedras em árvores que não dão frutos”. O que deve existir por parte do chefe é o discernimento para extinguir a intriga quando a mesma não tem fundamento e fazer com que a sintonia volte a imperar no ambiente de trabalho, pois um “erro de comunicação interno” mal administrado pode fazer com que um profissional que antes produzia a contento e de forma satisfeita, passe a encarar as horas que passa em seu ambiente de trabalho como verdadeiras sessões de tortura. Imagine o que é para um funcionário acordar todo dia cedo e imaginar “Aff! Tenho que encarar mais um dia naquela empresa!!”, se para ele é ruim, para a empresa é pior. Mesmo quando o funcionário realmente gosta de lá trabalhar.


Marizete Furbino, Pedagoga e Administradora pela UNILESTE-MG, especializada em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG, Consultora e Professora Universitária no Vale do Aço. Disse que “(...)determinados líderes deixam-se levar por determinados profissionais (...), não enxergando que o profissional competente prejudicado é de grande valia para a sua organização, e então se deixa consumar o “arrastar do tapete”, sendo que nessa história quem acaba sendo o maior prejudicado, talvez, seja a própria organização, pois, se assim o for, deixa de ganhar um grande profissional, que com certeza contribuiria muito para que sua organização decolasse no mercado.


Sabedor de que o maior bem que uma organização possui são os profissionais que a compõem, este líder deve reconhecer determinados limites e saber de fato gerenciar, mostrando aos “joios” de plantão que, quem é o líder da organização é ele. É ele quem de fato rege a orquestra, pois ele é o maestro da organização e não a erva daninha a ser eliminada; caso contrário, as intrigas e fofocas ganharão força total e irão muito mais além, causando dificuldades e transtornos à empresa.(...)” – MARIZETE FURBIMO – 2008



Para o funcionário que está se sentindo alvo de conversas na empresa, o melhor é responder com o que mais chamou a atenção para si, com trabalho, contudo, fazendo com que o mesmo ganhe maior valorização por conta do seu chefe e do grupo, se você produz a contento, ele saberá reconhecê-lo, não perca tempo se justificando, pois seus inimigos nunca acreditarão em suas justificativas e seus amigos nunca as pedirão! Se você gosta realmente do trabalho que desempenha, lute por ele, trabalhe cada vez mais e invista em seu marketing pessoal, faça com que o grupo perceba o quanto são importantes as atividades desempenhadas por você, mostrando ainda que suas atividades isoladas de nada valem sem ser adicionadas às atividades de seus colegas, pois no ambiente de trabalho é o conjunto das atividades que o torna completo para o fim a que se destina. Ajude seus colegas nas atividades deles, sem contudo, parecer “entrão” , “sircurinha” ou abusado.


Se você gosta da empresa onde trabalha, lute por ela.


O chefe, seja ele imposto ou nato, deve estar atento à saúde do ambiente de trabalho por ele administrado. O espaço que seu empregado desempenha as suas atividades deve ser uma extensão de sua casa...


Isso vocês, chefes e administradores, devem fazer acontecer!


“(...) Se nós pudéssemos ver como os outros nos vêem, compreenderíamos até que ponto as aparências são enganosas (...)”


Franklin P. Jones



Críticas e sugestões para alexandredeazevedo-blogedelsonfreitas@hotmail.com, não importa o que você venha me dizer, apenas DIGA!


Alexandre de Azevedo.


Alexandre de Azevedo - Colunista semanal do Site de Edelson Freitas é Escrivão de Polícia Judiciária,


Bacharel em Ciências Econômicas e Pós-Graduado em Economia Financeira e


Análises de Investimentos pela UEFS e Graduando de Direito.