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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SIMÃO DIAS: DIREÇÃO DA CASA DE SAÚDE PEDRO VALADARES ENVIA NOTA SOBRE MATÉRIA DE JORNAL!

Caro Edelson,
Boa tarde.
Lamentamos muito a versão dada pelo Sr. Edvaldo Santos, Superintendente do SAMU em Sergipe, veiculada no Jornal da Cidade, edição desta quinta-feira, 21 de janeiro, ao triste episódio da ultima terça-feira, 18 de janeiro, envolvendo uma equipe do SAMU da base de nossa cidade.
Em primeiro lugar, em nenhum momento a nossa Casa de Saúde se recusou a atender o paciente dentro do hospital. Essa acusação causou imensa indignação e revolta em todos nossos funcionários, uma vez que não faz parte da nossa história recusar atender a qualquer que seja o paciente dentro da nossa Casa de Saúde.
E muito menos verdade que o médico plantonista não tenha aceitado o ingresso do paciente. Não é esta a verdade e os fatos estão sendo deturpados, na tentativa de tentar desviar o foco para a atitude injustificável da equipe do SAMU.
É uma pratica comum, em todos os hospitais do interior, que via de regra, todos os pacientes conduzidos pelas viaturas do SAMU recebam o primeiro atendimento ainda dentro da viatura. É uma forma de evitar o transtorno e desconforto para o paciente e a perda de tempo.
Dependendo do quadro do paciente, o médico plantonista irá avaliar qual a conduta mais adequada, diante de cada caso, a ser adotada. Poderá ser um caso simples, em que o problema do paciente possa ser resolvido de forma rápida. O paciente será conduzido para o interior do hospital e submetido ao tratamento que o seu caso necessitar.
Em outras situações o paciente poderá precisar de intervenção que garanta a estabilização de suas funções vitais. O paciente pode estar com comprometimento de suas funções cardíacas, dificuldades respiratórias, sangramentos, etc. A critério do médico plantonista, as ações de estabilização do paciente poderão ser feitas no interior da viatura ou no interior do hospital. Poderá ser colocado um acesso venoso no paciente, para aplicação de soro ou algum medicamento que se fizer necessário. Isso pode variar diante das circunstância de cada caso.
Em outras situações nada poderá ser feito pelo paciente em nossa Casa de Saúde. A exemplo do caso do Sr. José Orlando, o médico plantonista suspeitou de um ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL – AVC, ou um derrame, como é normalmente conhecido. As funções vitais do paciente foram aferidas ainda dentro da viatura. Oxigenação, batimentos cardíacos, pressão arterial estavam dentro da normalidade. Entretanto o paciente estava desacordado. Diante da suspeita de um possível AVC, a medida mais segura seria transferir o paciente para o Hospital de Urgência de Sergipe, em Aracaju, para realização de uma tomografia. Dessa forma foi solicitado pelo médico plantonista.
Não se trata de "RECUSAR ATENDER O PACIENTE DENTRO DO HOSPITAL" ou de que o médico plantonista "NÃO ACEITOU O INGRESSO DO PACIENTE". Trata-se de uma pratica comum, sendo dado o primeiro atendimento ainda dentro da viatura. Dessa forma se evita que pacientes a serem removidos para Aracaju passe pelo desconforto, pelo transtorno e pela perda de tempo de sair e ter que voltar para a viatura do SAMU, sem necessidade.
No caso especifico do Sr. José Orlando, aconteceu exatamente dessa forma. Todos nosso funcionários de plantão naquela lamentável tarde de terça feira, dia 18 de janeiro, são testemunhas da forma como o paciente foi atendido pelo nosso médico plantonista e pela nossa enfermeira.
O paciente foi devidamente examinado, no limite de nossas possibilidades, tratado com respeito e dignidade. Diante da suspeita de um possível AVC, foi solicitado sua remoção para Aracaju, não para um canteiro. O auxiliar de enfermagem do SAMU questionou se o paciente não estaria “APENAS EMBRIAGADO”. Como ter certeza ?? Na duvida, nossa política é garantir o mínimo risco e a máxima segurança possivel ao paciente, buscando os recursos que se fizerem necessários para um diagnostico preciso e seguro.
Não sabemos o que aconteceu dentro da viatura do SAMU depois que saiu do hospital. Sabemos apenas da correria dos moto-taxistas nas imediações do hospital, indignados e revoltados pela forma como o Sr. José Orlando foi deixado. Não sabemos se o Sr. José Orlando travou uma "luta corporal" com o auxiliar de enfermagem e o motorista da viatura do SAMU, sabemos apenas que o encontramos desacordado num canteiro. Não tínhamos como saber se o Sr. José Orlando estava sofrendo um AVC ou se estava apenas embriagado. Sabemos que ele foi deixado num canteiro, à própria sorte, sujeito a todos os riscos, inclusive de um atropelamento.
Não sabemos se houve algum problema, em outras unidades de saúde de outras cidades, entre a médica que fazia a regulação do SAMU naquela tarde de 18 de janeiro e o nosso médico plantonista. Não sabemos se o médico plantonista, em outro oportunidade, em outra unidade de saúde, em outra cidade, se recusou a atender algum paciente conduzido pelo SAMU. Sabemos que aqui, na CASA DE SAÚDE PEDRO VALADARES, em Simão Dias, todos ao pacientes serão respeitosamente atendidos, com livre acesso ao interior da nossa Casa de Saúde.
Queremos deixar claro que não é nossa conduta RECUSAR ATENDIMENTO DE PACIENTES CONDUZIDOS PELO SAMU. Nossos médicos plantonista não estão autorizados e não impedem o ingresso de nenhum paciente. Continuaremos atendendo os pacientes conduzidos pelo SAMU da mesma forma, ágil, rápida, respeitosa e digna como sempre fizemos. Continuaremos a fazer o primeiro atendimento ainda dentro da viatura do SAMU, de forma a ganhar tempo, garantir o máximo de conforto e proteção ao paciente.
Estamos à disposição para os eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.
Atenciosamente.
Pedro Henrique Bispo dos Santos
Diretor da Casa de Saúde Pedro Valadares
Simão Dias (SE)