O julgamento do ex-aluno do curso de formação da Polícia Militar, Pablo Figueiredo Vasconcelos, será realizado no próximo dia 31, às 9 horas, pelo 2º Tribunal do Júri, no Fórum Gumercindo Bessa. Ele é acusado de matar no dia 13 de abril de 2007 a ex-esposa, Marley Dias Nascimento, na época com 22 anos, com um tiro no rosto, numa casa de praia no bairro Mosqueiro, em Aracaju. Pablo será julgado por homicídio duplamente qualificado.
De acordo com o promotor do caso, Alonso Gomes Campos Filho, uma das qualificações do crime é porque o acusado agiu motivado por ciúmes, uma vez que não concordava com o fim do relacionamento do casal, que tem filhos gêmeos - na época do crime com três anos de idade. A outra qualificação, explicou o promotor, se deu pelo fato de o réu ter sido dissimulado quando foi praticar o crime, ao simular amizade para atrair a vítima para o local onde foi morta, dificultando sua defesa.
Para o promotor, as provas são contundentes e a autoria do crime já está comprovada, embora em nenhum depoimento à polícia ou à Justiça Pablo tenha assumido a prática do crime ou relatado como tudo aconteceu. “Até o momento ele se negou a falar. Nunca tinha trabalhado em um caso em que o réu não tenha querido se defender antes do julgamento. Vamos esperar para ver o que ele vai apresentar no dia do julgamento”, disse Alonso Gomes Campos Filho.
Em alguns pontos da cidade, amigos de Marley colocaram outdoors anunciando a data do julgamento. Na peça publicitária, eles lembram a sociedade do crime e cobram Justiça. O pai da vítima preferiu não falar sobre o caso até o julgamento. A reportagem do JORNAL DA CIDADE também tentou ouvir o advogado que representa Pablo Vasconcelos no processo, mas o mesmo, durante a manhã de ontem, estava participando de audiências e a secretária não pode fornecer o número do telefone celular. Desligado do curso de formação da PM, atualmente Pablo Figueiredo Vasconcelos se encontra preso no Complexo Penitenciário Manuel Carvalho Neto (Compecan), no município de São Cristóvão.
Relembre o caso
Marley Dias Nascimento foi morta por volta das 23h45 do dia 13 de abril de 2007, na residência dos pais de Pablo Figueiredo Vasconcelos, num condomínio do bairro Mosqueiro, na zona de expansão de Aracaju. O casal, pai de filhos gêmeos, estava separado, mas, segundo informações de testemunhas durante o processo, o acusado nunca se conformou com o fim do relacionamento. A denúncia feita pelo Ministério Público relata que a “motivação delitógena foi o fato de o acusado jamais aceitar a separação e a consequente negativa por parte da ofendida em reatar o relacionamento marcado de separações e reconciliações”.
No dia seguinte ao crime, vizinhos disseram que o casal chegou ao condomínio por volta das 22h e durante alguns momentos não foi observado nenhum movimento estranho na casa ou qualquer tipo de discussão. Quase duas horas depois, aconteceu o disparo que chamou a atenção de moradores. Em seguida, Pablo teria saído da casa alegando que o disparo havia sido acidental. Para deixar o condomínio, ele derrubou o portão da saída. Quando uma equipe do Samu chegou ao local já encontrou a vítima morta.
De acordo com o promotor do caso, Alonso Gomes Campos Filho, uma das qualificações do crime é porque o acusado agiu motivado por ciúmes, uma vez que não concordava com o fim do relacionamento do casal, que tem filhos gêmeos - na época do crime com três anos de idade. A outra qualificação, explicou o promotor, se deu pelo fato de o réu ter sido dissimulado quando foi praticar o crime, ao simular amizade para atrair a vítima para o local onde foi morta, dificultando sua defesa.
Para o promotor, as provas são contundentes e a autoria do crime já está comprovada, embora em nenhum depoimento à polícia ou à Justiça Pablo tenha assumido a prática do crime ou relatado como tudo aconteceu. “Até o momento ele se negou a falar. Nunca tinha trabalhado em um caso em que o réu não tenha querido se defender antes do julgamento. Vamos esperar para ver o que ele vai apresentar no dia do julgamento”, disse Alonso Gomes Campos Filho.
Em alguns pontos da cidade, amigos de Marley colocaram outdoors anunciando a data do julgamento. Na peça publicitária, eles lembram a sociedade do crime e cobram Justiça. O pai da vítima preferiu não falar sobre o caso até o julgamento. A reportagem do JORNAL DA CIDADE também tentou ouvir o advogado que representa Pablo Vasconcelos no processo, mas o mesmo, durante a manhã de ontem, estava participando de audiências e a secretária não pode fornecer o número do telefone celular. Desligado do curso de formação da PM, atualmente Pablo Figueiredo Vasconcelos se encontra preso no Complexo Penitenciário Manuel Carvalho Neto (Compecan), no município de São Cristóvão.
Relembre o caso
Marley Dias Nascimento foi morta por volta das 23h45 do dia 13 de abril de 2007, na residência dos pais de Pablo Figueiredo Vasconcelos, num condomínio do bairro Mosqueiro, na zona de expansão de Aracaju. O casal, pai de filhos gêmeos, estava separado, mas, segundo informações de testemunhas durante o processo, o acusado nunca se conformou com o fim do relacionamento. A denúncia feita pelo Ministério Público relata que a “motivação delitógena foi o fato de o acusado jamais aceitar a separação e a consequente negativa por parte da ofendida em reatar o relacionamento marcado de separações e reconciliações”.
No dia seguinte ao crime, vizinhos disseram que o casal chegou ao condomínio por volta das 22h e durante alguns momentos não foi observado nenhum movimento estranho na casa ou qualquer tipo de discussão. Quase duas horas depois, aconteceu o disparo que chamou a atenção de moradores. Em seguida, Pablo teria saído da casa alegando que o disparo havia sido acidental. Para deixar o condomínio, ele derrubou o portão da saída. Quando uma equipe do Samu chegou ao local já encontrou a vítima morta.
Informações: Jornal da Cidade
Matéria de Edjane Oliveira
