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segunda-feira, 28 de junho de 2010

ESCOLTANDO O ASSUNTO COM ALEXANDRE DE AZEVEDO!

A MORTE ESPREITA O PRÓXIMO
Dizem que do pó viemos e pra lá, com toda certeza retornaremos, lei que ignora raça, credo, cultura, sexo ou qualquer outra variante.
Todos nós seguimos um ciclo:
NASCEMOS – CRESCEMOS – ALGUNS REPRODUZEM, mas sem dúvidas, todos MORREREMOS.
As pessoas, de um modo geral, não protestam tais leis divinas que ditam o mesmo final para todos, o que se questiona é o livre arbítrio de que cada um tem ao seguir seus próprios ciclos da maneira mais digna e feliz que possa alcançar. Para isso as pessoas estudam, se relacionamos com outras pessoas, etc. e dentre as melhorias que buscam na vida está o meio de subsistência escolhido.
Pois bem, todos aqueles que fazem a Segurança Pública escolheram o risco para a condução de suas rotinas, para a sustentação de suas famílias e, por que não para serem mais felizes? Contudo, equivocadamente estes profissionais acham que os riscos que, por opção escolheram, são calculados, até acreditam que os são, já que verificamos todos os dias descerramentos de números que refletem o meio que estes profissionais trabalham, porém, resta questionar se estes números que deveriam corroborar o aprimoramento policial estão lutando contra ou a favor daquela classe?
A Polícia é formada de servidores que contra todas as estatísticas fazem a Segurança Pública acontecer, de pessoas que laboram horas a fio com o objetivo de bem cumprir sua missão.
É triste quando tomamos conhecimento da morte de um deles em serviço, pois temos certeza que cada Operador da Segurança Pública se espelha em cada um destes que caem perante os pés do inimigo, visto que no momento que a vida daquele fora ceifada, o assassino enxergou ali na sua frente à personificação da sociedade como ente, por essa última escolhido para representá-la.
TRISTE ESTATÍSTICA QUE NINGUÉM LEMBRA
Existirão aqueles que dirão que cada um escolhe o que quer ser, de fato, já que para ser policial não basta apenas querer ser, ou mesmo passar em um concurso, antes de tudo é preciso idealismo e vocação. Vocação que apaga o “medo de tombar” no estrito cumprimento do dever, a exemplo de profissionais como O Cabo PM Maciel que foi alvejado a tiros por assaltantes quando fazia a segurança da Agência dos Correios em N.Srª. do Socorro, ou como o sub-tenente Clenisson que foi assassinado por assaltantes num estabelecimento comercial no mercado de Aracaju, Cabo Araújo assassinado na porta de casa por bandidos, que eram investigados por ele, no Parque dos Faróis; Major Tavares que foi baleado no centro comercial de Aracaju por assaltantes; os Sargentos Lima e Adilson que foram assassinados por assaltantes num restaurante no povoado Calumbi em N.Srª. do Socorro, O Sgt. Gênisson que foi assassinado no bairro Industrial por um ladrão de bicicletas onde o Cabo Valtenes foi gravemente ferido após também ser baleado, Sem esquecermos do Cabo Hélio que foi assassinado por assaltantes numa padaria da Piabeta e o Sgt. Jadilson que foi assassinado por assaltantes numa mercearia no Bairro Santos Dumont em Aracaju. Mais ainda os Policiais civis Araújo e Flávio Santos que tombaram aos pés de seus assassinos, este último, um Escrivão de Polícia que foi morto em Frei Paulo após um assalto nas agências do correios daquela cidade.
Se perguntarmos nas ruas o nome de um desses policiais aqui citados, dificilmente as pessoas lembrarão, contudo, se fizermos a mesma pergunta sobre assassinos mortos, logo lembrarão de muitos, a exemplo do menor infrator PIPITA que até fã-clube possuía.
De resto apenas deseja-se que Jesus Cristo possa conduzir estes simples homens aos desígnios do Pai Celestial e que de lá, eles orem pelos que ficaram a espera da conclusão de seus ciclos aqui na terra, com os riscos que escolheram como meio de vida.
Tenho certeza que o Flávio, o Clenisson, o Lima, o Adilson, o Genissos, o Valtenes, o Hélio, o Jadilson, o Araújo, como tantos outros, pensaram quando prestaram concurso para o cargo Policial... Alguém tem que fazê-lo.
“A vida começou no Mar e, só estamos vivos fora dele porque carregamos em nós um Oceano interno”.
(Deepak Chopra – médico indiano)
Alexandre de Azevedo
Colunista do Site de Notícias Edelson Freitas
Economista, Especialista em Economia Financeira e graduando de Direito