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terça-feira, 7 de abril de 2009

COLUNA DE ALEXANDRE DE AZEVEDO!

ESSE CUSTO É UMA “DROGA”

Está alto o preço que vem sendo pago pela sociedade aos custos que o tráfico de drogas impõe. O da desagregação familiar talvez seja o mais rapidamente sentido pelas pessoas comuns, àquelas que têm ou teve um familiar viciado em entorpecentes e que bem melhor podem mensurá-lo. Para conseguir a “pedra”, os usuários vendem e se desfazem do que podem e perdem o senso de valor, para o viciado qualquer objeto tem sua valoração lastreada na porção de droga necessária para aplacar sua “nóia” (ansiedade provocada pela abstinência). Perdem o pudor e o próprio respeito quando passam a abordar pessoas nas ruas, conhecidas ou não, para pedir dez, cinco, um real ou o que tiverem, sempre com desculpas evasivas, pedidos que não tem hora para acontecer – dia, tarde, noite ou madrugada. Tornam-se alienados a tudo que o cercam, não abstraem mais nada e quando se percebe já não freqüentam a própria casa com regularidade, já não possui rotina alimentar nem de higiene, já não sabem quem realmente são e já não são (...).

O custo cultural lhe será “cobrado” no longo prazo quando a droga começar a afetar o senso de aprendizagem, a concentração, a reminiscência e, por conseguinte o interesse pelos estudos ou qualquer outro processo de inalação cultural. Poderíamos arrazoar sobre vários outros “custos” que advêm das drogas, contudo, me limitarei a corroborar a assertiva de que o valor pago numa porção de droga produzirá, em escala geométrica, um efeito devastador sobre tudo que conhecemos como correto, benigno e socialmente virtuoso. Devemos abrir nossos olhos, pois qualquer núcleo familiar está sujeito às essas lesivas influências. É possível que ao lerem este artigo, algumas pessoas não consigam sentir a real aflição do achaque, talvez por nunca tê-lo vivenciado ou por realmente não se interessar, contudo, devemos colocar em nossas mentes que o problema não é apenas dos experimentados e sim de toda a sociedade organizada. Opte não passar por estas experiências, combata-as.

Esse “custo”, a qualquer preço deve ser reduzido.

Se for o caso, aplacado e aniquilado, assim como a quem os produzem.Por isso.

“(...)saber o que é certo e não fazê-lo é a pior covardia(...)”

Ditado Popular

Críticas e sugestões para
azevedo-blogedelsonfreitas@bol.com.br
, não importa o que você venha me dizer, apenas DIGA!

Alexandre de Azevedo.